Para uma metrópole com quase 1,5 milhão de habitantes e os desafios comuns aos grandes centros urbanos, chama a atenção o fato de a capital do Rio Grande do Sul ser constantemente mencionada, até pela ONU, como modelo de qualidade de vida. Uma das razões é, certamente, sua localização privilegiada.
A cidade cresceu às margens do Guaíba, que muitos chamam de rio embora seja um lago, conforme estudos da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Sua orla se estende por 72 quilômetros e concentra muitas opções de lazer. Como a Fundação Iberê Camargo, centro cultural instalado em um edifício de arquitetura arrojada, premiado na Bienal de Veneza. Além de moldar um poético pôr do sol, o conjunto hidrográfico abriga ilhas ricas em diversidade (há cerca de 9.000 espécies de plantas em Porto Alegre). Ruas arborizadas, cerca de 600 praças e os parques também são motivos de orgulho dos porto-alegrenses, que circulam por esses locais, faça frio ou calor, munidos de seu kit chimarrão: cuia, bomba, garrafa térmica e erva. À noite, a emergente região de Moinhos de Vento concentra bares arrumadinhos no entorno da “calçada da fama”, ao longo da Rua Padre Chagas.
Bons botecos dominam, por sua vez, a Cidade Baixa. Na gastronomia, apesar de exportar a fama de suas churrascarias, é um restaurante francês que se destaca, o Le Bateau Ivre, melhor restaurante da região Sul do Brasil, com duas estrelas no GUIA QUATRO RODAS. Não é lenda, a rivalidade futebolística também faz parte da cultura local. Tanto o Grêmio quanto o Internacional abrem a porta de seus estádios para visitas guiadas.
Como chegar
O Aeroporto Internacional Salgado Filho fica a 10 km do Centro. De táxi, paga-se em média R$ 20 até a região central. Ônibus de linha e trens fazem o mesmo trajeto (para o último, o acesso é feito por uma passarela sobre a Av. dos Estados). A rodoviária está em área central movimentada, com transporte fácil para outras regiões. Quem optar por dirigir vai encontrar uma cidade bem-sinalizada.
Como circular
Parques e praças bem-cuidados convidam o visitante para conhecer Porto Alegre a pé. No Centro, é difícil passear de outro jeito nos dias úteis: ruas estreitas e movimentadas estressam os motoristas. Dirigir pelos outros bairros é menos complicado durante a semana; exceção para os fins de tarde, quando todos deixam a região central pelas avenidas Protásio Alves, Independência e Farrapos.
Como economizar
Endereços com diárias mais em conta concentram-se, de modo geral, na região central da cidade. Hospedar-se fora dali significa, na maioria das vezes, desembolsar mais dinheiro.